Inteligência Artificial se torna pauta prioritária no mundo.

Líderes do G7 reunidos, em Hiroshima, no Japão

Assim como o controle sobre os armamentos nucleares é de relevante importância para a manutenção da paz e da vida no planeta, a Inteligência Artificial (IA) ou, em inglês, AI (Artificial Intelligence) chega, exponencialmente, ao mais alto nível de preocupação por parte dos governantes e desenvolvedores da tecnologia. Os líderes do Japão, França, Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália e Canadá defendem a regulamentação e que os avanços na área precisam ser acompanhados pelos governos para que a inteligência artificial não se torne uma nova ameaça para o mundo.

A reunião do G7, um grupo fechado, pétreo, que parece não acompanhar o desenvolvimento mundial, aconteceu no último final de semana, em Hiroshima, no Japão, debateu questões econômicas, ambientais, guerra da Ucrânia e Rússia, além da inteligência artificial. Ironicamente, foi em Hiroshima que os Estados Unidos lançaram a primeira bomba atômica como arma de guerra. E é na cidade que o grupo, nascido na década de 70, inicia o debate para por rédeas na IA.

A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, defendeu em comunicado, publicado nesta segunda-feira (22), a criação de um órgão internacional para regulamentação da inteligência artificial. Os diretores da empresa disseram que, nos próximos dez anos, as IAs terão capacidade produtiva equivalente às grandes corporações da atualidade, sendo necessário "administrar o risco" dessas tecnologias.

A partir de agora, não está mais nas mãos das big techs, dos pesquisadores, desenvolvedores e da indústria usuária da inteligência artificial. Este grupo, inclusive, recomendou uma pausa no desenvolvimento e pesquisas no setor. Relembre matéria publicada. A preocupação com o descontrole sobre a tecnologia é o que mais motivou o pedido de tempo. Estabelecer limites e normas é vital para que a IA seja usada para beneficiar a humanidade. Ninguém quer viver num futuro de caos retratado em vários filmes de ficção científica: "O Exterminador do Futuro", "Matrix", "Eu, robô", "Geração Proteus", dentre outros.

Que venha logo a regulamentação da inteligência artificial, mas vamos torcer para que nenhum estúpido utilize essa tecnologia, que tem se mostrado tão poderosa, de forma maléfica por pura ganância ou poder.

Por Marcos Bezerra/TranscendNews